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quinta-feira, 21 novembro, 2024
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O verdadeiro cale-se

O verdadeiro cale-se
Quem já foi a um estádio de futebol, provavelmente já sentiu o que vou descrever. Embora talvez não tenha pensado a fundo sobre o assunto.


Imagine você, cercado por torcedores do time rival, o que faz com que você não possa levantar a bandeira do seu time do coração. Porque também com o coração, será massacrado por esses rivais.


Lembrando que, por mais amistoso que seja o jogo, ao levantar a sua bandeira, certifique-se de que esteja cercado por pessoas que torcem para o mesmo time que você, e que você esteja ocupando o lugar certo, na hora certa. Porque se não estiver, já sabe, ou pelo menos imagina o que vai acontecer.
Isso é um exemplo da falsa liberdade de expressão que nós vivemos hoje, sobretudo no Brasil. A pergunta que faço é: você pode se expressar livremente sem ser massacrado? A resposta é não. Se você não pode se expressar livremente, já é sinal de que nossa liberdade de expressão já foi tolhida faz muito tempo.


A liberdade de expressão serve para calar a boca de quem expressa qualquer opinião contrária. O “cale-se” que vem sendo criado pelos próprios guardiões de lei, a própria lei que deveria assegurar nosso direito de dizer, faz justamente o contrário, criando o nosso dever de calar.
Mas, se você não entendeu, é porque está levando uma “lobateada”, ouvindo essas histórias contadas apenas por quem tem o direito de dizer livremente e, claro, você está acreditando nelas.

Por fim, “Estou convencido de que você nunca deve abrir mão de suas liberdades para estar seguro. Você fica menos seguro quando abre mão de suas liberdades”. Dito isso, por Ron Paul, trago também o que disse Jean-Jacques Rousseau, que “A liberdade pode ser conquistada, mas nunca recuperada.”
Claro que eu não comemoro um gol contra, assim, espero que você não comemore quando o “cale-se” é obedecido.

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